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Brasil lidera redução salarial na América Latina, diz PageGroup

Em pesquisa exclusiva do PageGroup, Brasil se destaca na redução de salários e na baixa adesão ao home office

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Startups: se bolsa vive o boom do IPO, empreendedores experimentam boom do capital de risco (CSA Images/Getty Images)

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Luísa Granato

Publicado em 11 de junho de 2020 às, 07h30.

Com a medida provisória 936, mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram redução de jornada e salários ou suspensão de contrato durante a pandemia do coronavírus.

Essa alternativa do governo para preservar empregos durante a crise virou um destaque na pesquisa do Page Group “Aprendizados e Tendências do covid-19 na América Latina”, divulgada com exclusividade para a EXAME.

No levantamento, o Brasil aparece como líder na redução salarial na América Latina. No país, 11,8% apontaram a redução no salário como medida para enfrentar a crise, enquanto na América Latina ela é adotada por 7,1%.

A redução de jornada representa 7,8% das respostas contra 4,2% na região.

Patrick Hollard, diretor executivo do PageGroup para América Latina, África e Oriente Médio, explica que o dado mostra a alta inclinação dos executivos brasileiros em adotar essas práticas por estarem previstas na MP 936.

“Como há um respaldo jurídico, os empresários encontraram o suporte necessário para manterem suas operações ativas durante a pandemia”, analisa.

A pesquisa foi realizada em abril com 3 mil executivos de alta e média gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.

Na reportagem “O Brasil Desempregado”, publicada na nova edição da EXAME, economista apontam que a MP contribuiu para que o cenário de desemprego não fosse maior no país. Segundo cálculos do Ministério da Economia, foram preservados 8,5 milhões de empregos.

No entanto, ainda este ano, o Brasil pode perder 9 milhões de empregos. A previsão é que a taxa de desemprego chegue a 18,7%, segundo um estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), algo que não se via pelo menos desde 1992.

Home office

Junto ao Peru, o Brasil também tem os menores índices de adesão ao trabalho remoto. Entre as empresas com mais de 80% da equipe em casa, o Peru apresentou apenas 37% de adesão e o Brasil, 40,5%.

A Argentina foi o único mais da metade (54,6%) adotando o home office para mais de 80% dos colaboradores. Na região, a adesão ficou em 46,7%.

Segundo Hollard, o despreparo de muitas empresas para atuar remotamente levou a adoção escalonada de trabalho remoto. “Os resultados coincidem com o período da nossa pesquisa, feita justamente nessa fase. Hoje o cenário no Brasil é diferente, com ampla adesão ao home office”, explica ele.

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