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A força do pequeno comércio e a importância de valorizar quem está próximo

A pandemia trouxe novos hábitos que vieram para ficar, entre eles a mudança no comportamento do consumidor

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Durante o isolamento, o pequeno comércio próximo de casa tem sido solução para muita gente. (Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM/Divulgação)

Durante o isolamento, o pequeno comércio próximo de casa tem sido solução para muita gente. (Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM/Divulgação)

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Bússola

Publicado em 24 de junho de 2021 às, 15h00.

Última atualização em 24 de junho de 2021 às, 17h50.

Por Carla Papazian*

Diante das incertezas sobre o pós-pandemia, especula-se que alguns novos hábitos vieram para ficar, entre eles as atividades em sistema híbrido, as reuniões online e as compras por delivery. Junto com as orientações por conta do aumento do contágio de covid-19, também surgiu uma mudança no comportamento do consumidor, que passou a valorizar o conforto de receber os produtos em sua casa. Já os pequenos comerciantes perceberam o leque de oportunidades com a adoção da digitalização e as novas formas de entrega.

O ano revolucionário de 2020, que modificou hábitos, criou tendências e desafiou as empresas a se reinventarem, mostrou a força do e-commerce no Brasil e como esse mercado tem potencial de crescimento – as vendas registraram 73,88% de aumento. Todo aprendizado impulsionou o mercado foodtech, que deve movimentar US$ 250,4 bilhões até 2022, segundo projeção da Research and Markets. O aumento da base de clientes e das plataformas inovadoras mostram quanto esse setor pode se desenvolver.

Enquanto marcas e empresas buscam novos produtos e tecnologias, há uma parte da cadeia que ainda corre atrás do prejuízo e muitas vezes tem dificuldade de se manter atualizado para não ficar para trás: o pequeno comerciante. Leia-se aqui: o dono do mercadinho do seu bairro, da padaria, daquele bar tradicional com anos de fundação, o pequeno negócio familiar que passa de geração para geração. De acordo com o Sebrae, há hoje mais de 17 milhões de pequenos negócios no Brasil e 70% deles passaram a utilizar os serviços da internet. Em média, quatro em cada dez empresas inovaram durante a crise, e o setor da alimentação foi o que mais se destacou com os serviços de entregas, seguido de artesanato, academias e o segmento de moda.

A inclusão das vendas online nos negócios ocorreu aos poucos, já que muitos micro e pequenos empresários não estavam digitalizados e sequer sabiam lidar com o mundo digital. Também tiveram que aprimorar o sistema de delivery, que praticamente não existia.

Já estamos há mais de um ano na pandemia, e ainda há lojistas que precisam se digitalizar ou identificar a melhor ferramenta. Foi pensando nos pequenos comerciantes e nas suas dificuldades do dia a dia que lançamos no Brasil o ecossistema Wabi, que reúne quatro plataformas com funcionalidades diferentes, para ajudar a ampliar as vendas através da digitalização. Os lojistas só precisam ter acesso à internet e se cadastrar. Ouvimos histórias emocionantes de pequenos empresários que conseguiram se reinventar e aumentar o faturamento de suas lojas utilizando o aplicativo.

Após o impacto da obrigação de ter que fechar as lojas por conta do isolamento social, os comércios entenderam a necessidade da digitalização e foram recuperando as vendas incentivados pelos próprios clientes e as campanhas de valorização do comércio local.

Não podemos esquecer que, na hora do sufoco, é a mercearia perto da nossa casa que nos salva quando falta aquele ingrediente durante o preparo do almoço. Por isso, a importância das pessoas continuarem a fazer suas compras priorizando os pequenos negócios próximos de sua casa. Afinal, a pandemia ainda não acabou.

A tecnologia fez bem ao pequeno comerciante e ainda tem espaço para crescer, mas é preciso que a população acompanhe e não deixe de prestigiar aqueles que lutam para manter seus negócios de pé.

*Carla Papazian é gerente geral do Wabi Brasil, ecossistema de delivery voltado para pequenos comércios 

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