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Tabata Amaral e mais quatro deputados pedem desfiliação partidária

PDT e PSB passaram a punir os deputados desde que eles votaram a favor da reforma da Previdência na Câmara

Tabata: deputada reforçou que não há nenhuma intenção do grupo de se criar um novo partido (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Tabata: deputada reforçou que não há nenhuma intenção do grupo de se criar um novo partido (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de outubro de 2019 às 18h16.

São Paulo — A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) entrou nesta quarta-feira, 16, com uma ação na Justiça Eleitoral para desfiliação partidária por "justa causa". Além de Tabata, também entraram com processos os deputados Gil Cutrim (PDT-MA), Marlon Santos (PDT-RS), Felipe Rigoni (PSB-PE) e Jefferson Campos (PSB-SP).

As legendas passaram a punir os deputados desde que eles votaram a favor da reforma da Previdência na Câmara. Os deputados desejam deixar os partidos, mas seguir com mandato.

De acordo com o advogado Cristiano Vilela, que está à frente das ações, cada parlamentar ingressou com uma ação individual e argumentos específicos. "Mas há um elemento comum: a prática arbitrária tomada pelos partidos", afirmou.

Vilela afirmou ainda que todas as ações foram protocoladas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e distribuídas para relatores, com exceção da ingressada por Rigoni - que ainda não possui relatoria. Agora, o TSE conduzirá o processo para ouvir testemunhas e decidir pela justa causa ou não.

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