Acompanhe:

"QG na Propina": após Crivella perder foro privilegiado, caso vai para Justiça comum

Delator relata ameaças após restaurante usado de fachada para contratos ser alvo de tiros

Modo escuro

Continua após a publicidade
Crivella é acusado de comandar um esquema de liberação de pagamentos a credores da prefeitura em troca de propina (Pilar Olivares/Reuters)

Crivella é acusado de comandar um esquema de liberação de pagamentos a credores da prefeitura em troca de propina (Pilar Olivares/Reuters)

A
Agência O Globo

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às, 11h14.

Última atualização em 4 de janeiro de 2021 às, 11h25.

O caso conhecido como “QG da Propina”, que levou à prisão o então prefeito Marcelo Crivella, será deslocado do 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio para a primeira instância. Por determinação da relatora da denúncia, desembargadora Rosa Helena Macedo Guita, os autos serão redistribuídos na próxima quarta-feira à 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado. A decisão se deve ao fato de que, fora do cargo de prefeito, Crivella deixa de ter foro na segunda instância.

Em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, Crivella é acusado de comandar um esquema de liberação de pagamentos a credores da prefeitura em troca de propina. Na prática, a redistribuição do caso apressa a decisão judicial de admitir ou não a denúncia apresentada pelo Ministério Público estadual (MPRJ) contra os 15 envolvidos, tornando-a ação penal e transformando os acusados em réus. No 1º Grupo de Câmaras Criminais, seria submetida ao colegiado de desembargadores. Na primeira instância, só depende do juiz.

A denúncia, formalizada pelo MPRJ em 17 de dezembro, não encerra as investigações sobre o esquema. Uma das linhas em andamento, razão pela qual foram feitos pedidos de quebra de sigilo de telefones e computadores do ex-prefeito, apura se Crivella teve acesso prévio ao inquérito sob sigilo, a tempo de esconder provas. Outra investigação apura o atentado ao restaurante Tre Torri, alvo de 26 disparos em 6 de novembro. O estabelecimento pertenceu a um dos delatores do “QG da Propina” e foi usado para camuflar pagamentos de propina.

Últimas Notícias

Ver mais
Governador do Rio pede nova prorrogação da Força Nacional no estado
Brasil

Governador do Rio pede nova prorrogação da Força Nacional no estado

Há 21 horas

Quem é quem no assassinato de Marielle Franco? Entenda o andamento do caso na Justiça
Brasil

Quem é quem no assassinato de Marielle Franco? Entenda o andamento do caso na Justiça

Há 2 dias

Eleições 2024: quem são os pré-candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro?
Brasil

Eleições 2024: quem são os pré-candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro?

Há 2 dias

Marielle Franco: defesas de conselheiro e delegado negam relação com o assassinato
Brasil

Marielle Franco: defesas de conselheiro e delegado negam relação com o assassinato

Há 4 dias

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais