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Programa 'Voa Brasil' vai oferecer 1,5 milhão de passagens a R$ 200 por mês

O projeto está previsto para começar em agosto, disse Marcio França, em aula magna do Instituto de Geografia, no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), nessa quinta-feira, 13

Voa Brasil: “Vamos iniciar com aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos”, disse o ministro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Voa Brasil: “Vamos iniciar com aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos”, disse o ministro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Agência Brasil
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Publicado em 14 de julho de 2023 às 12h25.

Última atualização em 14 de julho de 2023 às 14h32.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que o programa Voa Brasil, que vai oferecer passagens a R$ 200, poderá chegar a 1,5 milhão de bilhetes aéreos por mês. O projeto está previsto para começar em agosto, disse França, em aula magna do Instituto de Geografia, no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na quinta-feira, 13.

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O objetivo é beneficiar pessoas que não voaram nos últimos 12 meses. Cada trecho de passagem é fixado em R$ 200 e cada pessoa só poderá comprar quatro trechos.

“Vamos iniciar com aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos”, disse o ministro. “O programa inicialmente tem capacidade de [atender] 1,5 milhão de passagens por mês. Mas vamos começar gradualmente. Esse programa não tem recursos públicos. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas”, explicou.

Latam, Gol e Azul já aderiram ao programa

Segundo o ministro, as companhias Latam, Gol e Azul aderiram ao projeto. “É bem possível que tenhamos uma grande procura de passagens, o que vai permitir que os voos saiam lotados. Ao permitir que os voos saiam lotados, você tem condição de ter mais voos e aí você preenche com os aeroportos regionais”, afirmou França.

De acordo com o ministro, a intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos, de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos.

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