Brasil

Lula diz que vai aumentar o número de universidades no Brasil

“É necessário que a gente continue fazendo mais universidades para que mais brasileiros possam estudar, possam ser aperfeiçoar e ter uma profissão”, ressaltou o ex-presidente

Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's former president, speaks during a campaign kick off event in Brasilia, Brazil, on Friday, July 29, 2022. Lula, who officially kicks off his campaign with a convention in Brasilia on Friday, has given his centrist running mate Geraldo Alckmin the mission to build bridges with rural leaders. Photographer: Gustavo Minas/Bloomberg via Getty Images (Gustavo Minas/Bloomberg via/Getty Images)

Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's former president, speaks during a campaign kick off event in Brasilia, Brazil, on Friday, July 29, 2022. Lula, who officially kicks off his campaign with a convention in Brasilia on Friday, has given his centrist running mate Geraldo Alckmin the mission to build bridges with rural leaders. Photographer: Gustavo Minas/Bloomberg via Getty Images (Gustavo Minas/Bloomberg via/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de outubro de 2022 às 18h08.

Última atualização em 21 de outubro de 2022 às 18h14.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje, 21, que pretende expandir o número de universidades federais no país.

“É necessário que a gente continue fazendo mais universidades para que mais brasileiros possam estudar, possam ser aperfeiçoar e ter uma profissão”, ressaltou, ao discursar em um ato de campanha em Teófilo Otoni, Minas Gerais.

Para Lula, a qualificação da mão de obra vai permitir que o Brasil se posicione melhor até nos mercados internacionais. “Quando isso acontecer a gente não vai exportar apenas soja, milho e minério de ferro, a gente vai exportar a coisa que tem mais valor agregado que é a inteligência do povo brasileiro e o conhecimento”, acrescentou.

O candidato prometeu ainda construir um hospital universitário na região. “Para que os estudantes de medicina possam se aperfeiçoar”, enfatizou.

Mais tarde, ao falar à imprensa em Juiz de Fora, também em Minas Gerais, Lula voltou ao tema da educação. “Nós vamos voltar com muita força para o Fies e para o Prouni”, disse em referência as políticas de financiamento estudantil para o ensino superior adotadas nos governos anteriores do PT.

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De acordo com o ex-presidente, essas políticas, em conjunto com adoção das cotas raciais e sociais, permitiram que o corpo de estudantes das universidades se aproximasse mais da realidade brasileira.

“Mudou a qualidade e mudou a cor da universidade brasileira, ela é para todos agora. Ela mostra a cara do povo brasileiro, é uma mistura”, destacou ao lembrar que antes dessas políticas o ensino superior atendia majoritariamente as camadas mais ricas da população. “A universidade antes era uma universidade de brancos, raramente você encontrava um menino negro na universidade”.

Lula disse ainda que pretende trabalhar na educação básica valores que contribuam para o enfrentamento do racismo. “Nós vamos reiterar o estudo da história africana no nosso Brasil”, destacou.

Além disso, o candidato disse, que caso eleito, ira colocar em prática uma das propostas da senadora Simone Tebet (MDB), que concorreu à Presidência no primeiro turno das eleições e, agora, é apoiadora de Lula.

“Fazer o ensino médio também integral e profissional. As pessoas têm que aprender uma profissão. Porque se as pessoas estiverem trabalhando e quiserem estudar, podem se sustentar com muito mais facilidade”, disse.

Auxílio Brasil

Lula disse que pretende manter o pagamento do Auxílio Brasil para famílias de baixa renda em um eventual governo. “Enquanto o povo estiver passando necessidade e fome, nós vamos continuar”, enfatizou.

Entretanto, ele gostaria que o programa fosse reestruturado nos moldes do antigo Bolsa Família, a partir de um cadastro mais consistente e com contrapartida dos beneficiários. “Nós tínhamos condicionantes para as pessoas, tinha que colocar os filhos na escola, os filhos tinham que tomar vacina. Era um programa que dava responsabilidade à sociedade”, comparou.

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