Governo antecipa 7 milhões de doses de vacina da Pfizer para julho
O governo tenta acelerar a chegada de vacinas contra covid-19 em meio às investigações da CPI da Covid do Senado
Modo escuro
Farmacêutica vai entregar 15 milhões de doses ao país até julho (Dado Ruvic/Reuters)
Publicado em 16 de junho de 2021 às, 19h54.
Última atualização em 16 de junho de 2021 às, 20h06.
Após preterir no ano passado negociações com a Pfizer, o Ministério da Saúde anunciou na noite desta quarta-feira a antecipação do recebimento de 7 milhões de doses da vacina contra covid-19 do laboratório norte-americano, elevando, dessa forma, a previsão de suprimento desse imunizante ao Brasil para 15 milhões de doses no próximo mês.
Na noite desta quarta-feira (16), o ministro Marcelo Queiroga fez um pronunciamento sobre a antecipação das doses, afirmando: "A previsão inicial era de que 8 milhões de doses chegassem em julho. Após conversas com a farmacêutica, o Brasil vai receber 15 milhões de doses no próximo mês". O ministério da Saúde ainda acrescentou que "Até o fim do ano, 200 milhões de doses da Pfizer vão desembarcar por aqui para turbinar nossa campanha de vacinação contra a Covid-19!".
- Entenda como o avanço da vacinação afeta seus investimentos. Aprenda com a EXAME Academy
Veja o vídeo completo do pronunciamento:
#URGENTE | Conseguimos antecipar 7 milhões de doses da vacina #COVID19 da Pfizer!
A previsão inicial era de 8 milhões de doses, em julho. Após conversas com a farmacêutica, o Brasil vai receber 15 milhões de doses no próximo mês.
Confira o anúncio do ministro Marcelo Queiroga
👇 pic.twitter.com/DhaD4YNlQJ— Ministério da Saúde (@minsaude) June 16, 2021
O governo tenta acelerar a chegada de vacinas contra Covid-19 em meio às investigações da CPI da Covid do Senado que questionam a demora do país na aquisição de imunizantes e ao elevado número de mortes e casos da doença.
A Pfizer foi um dos laboratórios que teve acertos para a compra de vacinas postergados pelo Ministério da Saúde no ano passado, num momento em que o governo federal não priorizava a busca de imunizantes, segundo depoimentos e documentos da CPI. Em nota, a farmacêutica confirma as informações do governo brasileiro e afirma que as entregas fazem parte das doses programadas inicialmente para o terceiro trimestre.
Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.
