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Doria pedirá R$ 100 milhões a Temer para atender população de rua

"A situação das pessoas que vivem nas ruas aqui, e mais aquelas que infelizmente consomem drogas, exigem investimentos constantes", disse

Pessoas em situação de rua: O dinheiro será para programas da gestão Doria voltados ao atendimento da população moradora de rua (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

Pessoas em situação de rua: O dinheiro será para programas da gestão Doria voltados ao atendimento da população moradora de rua (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de agosto de 2017 às 14h44.

Última atualização em 5 de agosto de 2017 às 14h45.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai pedir um repasse especial de R$ 100 milhões ao presidente Michel Temer no encontro que ambos terão nesta segunda-feira, dia 7, na sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro da capital. O dinheiro será para programas da gestão Doria voltados ao atendimento da população moradora de rua.

"Vou pedir ao presidente Temer a disponibilização, através do Ministério do Desenvolvimento Social e de Direitos Humanos, que possa destinar R$ 100 milhões para os programas sociais em São Paulo", disse Doria, na manhã deste sábado, 5, durante uma ação de seu programa Cidade Linda, de zeladoria urbana.

"A situação das pessoas que vivem nas ruas aqui, e mais aquelas que infelizmente consomem drogas, exigem investimentos constantes. Então vamos fazer, respeitosamente, a solicitação de R$ 100 milhões para poder enfrentar esse último quadrimestre do ano", disse o tucano.

"Acredito que não é um recurso tão grande assim. Embora para nós seja, para o governo federal não é tão grande, mas ele é importante para a ampliação do programa, porque agora nós vamos para (Avenida) Roberto Marinho, Radial Leste e Vila Leopoldina, e aí vamos precisar de mais recursos", afirmou o prefeito.

O encontro com o presidente foi marcado para formalizar o início da transferência do Campo de Marte da União para a capital paulista. É uma questão já judicializada e que teve início na Revolução de 1932, quando o governo federal assumiu as terras do aeroporto.

Doria é da ala do PSDB que evitou alinhamento com Temer até a votação sobre a aceitação ou não da denúncia contra o presidente. Seu padrinho político, o governador Alckmin, chegou a defender publicamente a entrega dos cargos do partido no governo federal (são quatro ministérios). Sem verbas, a Prefeitura contava em janeiro com R$ 1,2 bilhão em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras públicas na cidade, mas deverá receber apenas R$ 200 milhões.

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