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Com sistema de saúde à beira do colapso, Amazonas pede socorro

O governador Wilson Lima foi a Brasília nesta quarta, 6, para solicitar equipamentos de UTI ao Ministério da Saúde; Manaus decreta estado de emergência por 180 dias

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Hospital público em Manaus: a capital não tem mais leitos disponíveis (MICHAEL DANTAS/Getty Images)

Hospital público em Manaus: a capital não tem mais leitos disponíveis (MICHAEL DANTAS/Getty Images)

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Carla Aranha

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às, 14h23.

Última atualização em 6 de janeiro de 2021 às, 14h30.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), reuniu-se nesta quarta-feira, 6, com o Ministério da Saúde, em Brasília, para discutir o colapso do sistema de saúde no estado e pedir socorro ao governo federal. De acordo com Lima, o Ministério da Saúde liberou o envio de mais de 70 respiradores e monitores de UTI para o estado.

Na segunda, dia 5, a capital Manaus entrou em estado de emergência, válido por 180 dias. Ao mesmo tempo, o governo estadual decretou a suspensão de atividades não essenciais por 15 dias. "O número de casos de covid aumentou assustadoramente nos últimos dias e já não há sequer médicos e enfermeiros em número suficiente para atender a população", disse Lima nesta quarta-feira.

O governador afirmou que vem estudando medidas para ampliar a capacidade de atendimento da rede hospitalar. Nos últimos dias, o Amazonas registrou o maior número de novas internações pela covid desde o início da pandemia. Na segunda-feira, 183 pessoas foram hospitalizadas em razão do coronavírus, um recorde. Em Manaus, já não há mais leitos de UTI disponíveis.

Hoje, há mais de 200.000 infectados no estado e 5.360 óbitos. Em Manaus, a situação é ainda mais crítica, com cerca de 40% dos casos. O restante está distribuído pelo interior do estado, em pequenas cidades como Coari, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé, em geral com uma rede de saúde pouco preparada para um fluxo excedente de pacientes.

Outros estados da região, como o Pará, também registram um aumento expressivo de novos casos da doença. Na terça-feira, dia 5, o Pará somava mais de 295.000 infectados. Em Belém, os leitos de UTI dedicados à covid estão lotados.

Governadores e prefeitos de cidades de outras regiões do país, como a Bahia, São Paulo e o Maranhão, preveem um novo pico da covid por volta do dia 20 deste mês, em razão das aglomerações registradas nas festas de fim de ano.

 

 

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