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Bolsonaro esfaqueado: quem é Adélio Bispo, o suspeito do atentado

Adélio Bispo de Oliveira está detido na Polícia Federal de Juiz de Fora

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Adélio Bispo de Oliveira (Polícia Federal/Reprodução)

Adélio Bispo de Oliveira (Polícia Federal/Reprodução)

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Guilherme Dearo

Publicado em 6 de setembro de 2018 às, 18h17.

Última atualização em 6 de setembro de 2018 às, 19h56.

São Paulo - O suspeito do atentado de hoje (6) contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Ele está detido na sede da Polícia Federal de Juiz de Fora após ser contido por manifestantes logo depois de desferir a facada contra Bolsonaro. Ele chegou a apanhar no local antes de ser levado pela polícia.

Natural e morador de Montes Claros (MG), Adélio nasceu em em 6 de maio de 1978 e é solteiro. Atualmente, estava desempregado. Entre a cidade e Juiz de Fora são 700km.

Em suas redes sociais, fazia críticas a políticos, como Alckmin e Ana Amélia, e falava da maçonaria em diversas postagens, dizendo que estavam envolvidos com a política brasileira. Em uma postagem de 1º de agosto, criticava Bolsonaro: "Dá nojo só de ouvir, que dizer que a ditadura deveria ter matado pelo menos uns 30 mil comunistas".

Postagem no Facebook de Adélio Bispo de Oliveira

Postagem no Facebook de Adélio Bispo de Oliveira (Facebook/Reprodução)

Compartilhando o vídeo de Bolsonaro no programa Roda Vida, Adélio faz mais críticas, dizendo "Só merda" sobre o conteúdo da fala do candidato.

Outras fotos em sua página no Facebook mostram Adélio em manifestação com placas contra Michel Temer e com a hashtag #LulaLivre.

Segundo Flávio Santiago, major da PM de Minas Gerais, em entrevista à BBC Brasil, Adélio já tinha sido preso em 2013, acusado de lesão corporal.

O suspeito foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014 na cidade de Uberaba. O partido confirmou a informação. O próprio pediu desfiliação do partido.

Ao site da revista piauí, o presidente da Fenapef (Federação dos Agentes da Polícia Federal) Luis Boundens disse que Adélio teria dito aos policiais que o conduziram que estava cumprindo uma "ordem de Deus" e que era uma "missão divina".

Em depoimento à polícia, Adélio alegou "questões pessoais" no ataque.

Adélio Bispo de Oliveira: suspeito do atentado contra Jair Bolsonaro (6/9/2018)

Adélio Bispo de Oliveira: suspeito do atentado contra Jair Bolsonaro (6/9/2018) (Facebook)

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