44% das cidades de SP não registraram mortes por covid-19 na última semana
Na avaliação do governo do estado, o registro é resultado da vacinação que atingiu 50% da população com pelo menos a primeira dose
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(bloomberg/Getty Images)
Publicado em 21 de julho de 2021 às, 13h49.
Quase metade das cidades do estado de São Paulo - 288 o que corresponde a 44% - não registraram mortes por covid-19 na última semana. Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, a média diária de vítimas na semana passada foi de 383 óbitos. O número é inferior ao registrado no pico da pandemia, no começo de abril, quando estava em mais de 800 mortes.
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Na avaliação do secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, a redução é reflexo da vacinação, que ultrapassou 50% da população imunizada com pelo menos a primeira dose. Apesar disso, a variante Delta, mais transmissível, preocupa as autoridades.
“Nós temos aqui no estado de a notificação de nove casos da variante Delta que foram adquiridas aqui na comunidade. Sete estão no município de São Paulo, e há outros dois casos na região do Vale do Paraíba. Trabalhamos para identificar essas variantes e ampliar os testes genômicos”, disse Gorinchteyn em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira, 21.
Outro número que registrou queda foi a taxa de internações. No estado, a taxa é de 60%, e na Grande São Paulo é de 55%. Apesar de percentualmente ter menos pessoas internadas, em números absolutos o número ainda é alto. Atualmente, estão internadas 6.920 pessoas em leitos de UTI, valor similar ao registrado no pico da primeira onda, no meio do ano passado.
As autoridades de saúde ainda se preocupam com o número de pessoas que estão com a segunda dose de vacina atrasada. Em todo o estado este número é de 642 mil pessoas. Vale ressaltar que o esquema de vacinação só está completo após as duas doses.
Vacinação de grávidas
A partir do dia 23 de julho, o estado de São Paulo vai começar a imunização de grávidas que foram vacinadas com a AstraZeneca. Essa nova dose será feita com o imunizante da Pfizer. A combinação dessas duas vacinas já é usada em outros países, mas em estudos ainda não finalizados.
De acordo com a coordenadora do programa estadual de imunização, Regiane de Paula, mais de 9 mil grávidas do estado estão aptas a receber esta segunda dose.
Em maio deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão da aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas após a constatação de uma “reação adversa”.
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