EXAME Agro

Agro brasileiro fecha 2023 com abertura de 78 novos mercados, maior número em 4 anos

Governo anunciou novo acordo com Butão, que será destino de carne de aves brasileiras

Mercados do agro: Brasil atinge recorde com 78 aberturas em 39 países (Germano Lüders/Exame)

Mercados do agro: Brasil atinge recorde com 78 aberturas em 39 países (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 13h42.

Última atualização em 29 de dezembro de 2023 às 13h50.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta sexta-feira, 29, a abertura de mercado no Butão para as exportações brasileiras de carnes de aves. Com esse novo acordo, o Brasil encerra 2023 com 78 novos mercados em 39 países, o maior número dos últimos quatro anos.

Em 2019, foram 35 novos mercados em 22 países, em 2020 foram 74 em 24 países, em 2021 foram 77 em 33 países, e em 2022 foram 53 em 26 países.

Entre os principais mercados alcançados neste ano, a pasta destaca a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e República Dominicana, respectivamente. Além do algodão brasileiro, no Egito, e frutos de mamão "papaya" no Chile.

Em nota, Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, destaca que o resultado é um diálogo internacional, liderados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo titular da pasta, Carlos Fávaro.

"Isso cria novas oportunidades para produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país", disse Perosa.

O ministério afirma ainda que a marca positiva foi possível pela presença de postos de adidos, responsáveis por identificar oportunidades para comercialização dos produtos nacionais, atrair investidores estrangeiros e na superação de barreiras às exportações brasileiras. Hoje, o Brasil tem 28 adidos agrícolas brasileiros designados junto às representações diplomáticas no exterior.

Suspensão de embargos

No balanço do ano recorde, o Mapa destaca a suspensão do embargo à importação de carne bovina brasileira na China, após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), e ainda, a aceitação dos estoques de carne produzidos antes do início do embargo. O Brasil também obteve o reconhecimento da certificação oficial de qualidade do algodão brasileiro ao mercado chinês.

No Chile e em Cuba, foram fechados acordo de cooperação para adoção do sistema de “pre-listing” para habilitação de estabelecimentos exportadores. No Reino Unido, houve a retomada plena do sistema de habilitação de estabelecimentos pela autoridade do país exportador (pre-listing) e a retirada dos controles reforçados na inspeção britânica de carregamentos de produtos de origem animal do Brasil.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioExame-AgroExportações

Mais de EXAME Agro

Exportação em abril de frango cresce 10% em volume, aponta ABPA

Arroz importado se destinará preferencialmente a pequenos varejistas, diz Conab

Chuva no RS pode afetar até 5 milhões de toneladas de grãos, diz analista

Banco do Brasil desembolsa recorde de R$ 200 bilhões em 10 meses do Plano Safra 2023/24

Mais na Exame